A decisão de seguir em frente, de
dar este grande passo, pode perfeitamente ser o mais complicado de todo este
processo. São demasiados os aspectos a ponderar, muitas questões, dúvidas,
muitos senãos. A balança do racional e do emocional nem sempre é fácil de
equilibrar... Se a conjuntura o permitisse, se eu tivesse estabilidade, se a
casa fosse maior, o carro, o infantário, as fraldas, os brinquedos... Todo um
interminável leque de ses, de falta de condições, de preocupações com o futuro,
com a sociedade...
Um filho é, para sempre, um
compromisso que assumimos com a vida e que mudará completa e eternamente as
nossa vidas. O desejo de trazer para o seio da família um novo elemento é
irremediavelmente superior e capaz de, na maior parte das vezes, transpor esta
barreira de tantas dúvidas.
A capacidade de gerar uma nova
vida, de trazer ao mundo um novo ser, é um presente maravilhoso, um privilégio
incrível, um milagre perfeito e único da nossa mãe natureza. Receber este
majestoso dom é transformar o amor de duas pessoas num compromisso único com a
vida, o de acolher e criar um pequeno e mágico ser que será educado, amado e
protegido não só pela sua mãe e pelo seu pai, mas por todos aqueles que rodeiam
a nova família que está agora formada.
A vinda de um bebé será um
processo de adaptação mútua. Os novos pais terão de se habituar a novos
hábitos, à presença de uma nova pessoa no lar que até agora era só deles, a
novas rotinas, novas preocupações e terão também de adaptar todas as suas
capacidades financeiras a esta nova vida que agora se inicia.
Na minha perspectiva, também o
bebé recém chegado terá de crescer habituando-se à vida dos seus pais, na
medida em que estes devem tentar manter alguns hábitos ou rotinas da sua vida a
dois, não deixando completamente de parte a sua vida de casal e até mesmo
social.
Uma vida diferente mas, segundo dizem, sempre para muito melhor. O nascer de um bebé, o renascer da vida de uma mãe e de um pai :-)
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