sexta-feira, 24 de maio de 2013

Por onde começar

O processo de engravidar pode, por vezes, não ser tão fácil quanto as pessoas imaginam. Quem não tem uma amiga que conseguiu logo à primeira ou segunda tentativa, e outra que demorou meses ou mesmo anos a conseguir? Podem ser muitos os factores a condicionar estas, aparentemente simples, tentativas. Físicos ou emocionais, estes factores podem ser um entrave a quem tanto deseja ter um filho. Muitos deles têm solução, outros, mais graves, requerem abordagens mais complexas e, por vezes, tratamentos mais complicados e demorados até que se consiga atingir o resultado desejado. Mas hoje em dia tudo, ou pelo menos quase tudo, é possível e por isso é preciso não desesperar. Nestas alturas, a ansiedade e impaciência são as piores inimigas do casal, atrevo-me até a dizer, da mulher. Parece-me que, de alguma forma, o homem sempre consegue gerir estas dificuldades com uma maior “distância” do que a mulher que, geralmente, não consegue parar de pensar na ideia de no próximo mês ter a tão desejada novidade. Mas a ciência é uma grande aliada nestas situações e certamente, com o devido acompanhamento, o maravilhoso presente vai chegar.

Mas antes de se chegar a isto, claro, tudo deve decorrer naturalmente. Com uma demora maior ou menor, as coisas acabam por acontecer. E hoje em dia são muitos os métodos auxiliares, caseiros, que se podem usar para tornar todo este processo mais eficiente. Antes de mais, e por mim falo também, parece-me completamente impossível “não pensar no assunto” e simplesmente “quando tiver de ser, será”! A partir do momento em que surge a decisão de dar este passo, tudo faremos para que ele aconteça o mais rápido possível.

O primeiro passo deve ser, sempre, consultar um médico. É importante que se façam todos os exames necessários para que se possa seguir em frente. Estando tudo bem, é apenas saber escutar a natureza!

As mais ansiosas, como eu, vão querer controlar todo o ciclo, esse, por vezes tão complexo! Para isso, podem usar vários métodos. Apenas um, ou todos, assim terão confirmação de resultados. Os métodos auxiliares que me parecem “cientificamente” melhores são a medição da temperatura basal e o uso de testes de ovulação. Desta forma poderão controlar qual o dia quase exacto em que ocorre a ovulação e os dias mais prováveis para engravidar. Existem também os calendários de ciclos onde é possível registar todos os dias diversas informações que ajudarão a calcular os dias mais férteis. Tendo o período fértil devidamente calculado, resta esperar que tudo corra pelo melhor. É importante não deixar que este controlo afecte em demasia o estado emocional da mulher ou do casal, embora continue a dizer que me parece extremamente difícil sermos capazes de nos abstrairmos do resultado que estamos a tentar obter. Mas há que tentar!

Claro está que não será necessário usarem logo qualquer um destes produtos. Devem ser usados ao fim de algumas tentativas não conseguidas, para perceber aquilo que poderá estar a falhar. Em grande parte dos casos, a gravidez surge mesmo antes de isto ser necessário. Mas para quem quer, efectivamente, controlar o ciclo, estas são excelentes opções!

Quando nada disto resulta, o acompanhamento deve ser feito pelo médico especialista, a fim de detectar e solucionar qualquer disfunção.

Acima de tudo, sempre pensamento muito positivo e muita calma! Tudo tem o seu tempo e pode mesmo (é normal) demorar algum tempo a acontecer!

E aí, quando menos se espera, uma bela surpresa acontece

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Eu quero... E agora?


A decisão de seguir em frente, de dar este grande passo, pode perfeitamente ser o mais complicado de todo este processo. São demasiados os aspectos a ponderar, muitas questões, dúvidas, muitos senãos. A balança do racional e do emocional nem sempre é fácil de equilibrar... Se a conjuntura o permitisse, se eu tivesse estabilidade, se a casa fosse maior, o carro, o infantário, as fraldas, os brinquedos... Todo um interminável leque de ses, de falta de condições, de preocupações com o futuro, com a sociedade...

Um filho é, para sempre, um compromisso que assumimos com a vida e que mudará completa e eternamente as nossa vidas. O desejo de trazer para o seio da família um novo elemento é irremediavelmente superior e capaz de, na maior parte das vezes, transpor esta barreira de tantas dúvidas.

A capacidade de gerar uma nova vida, de trazer ao mundo um novo ser, é um presente maravilhoso, um privilégio incrível, um milagre perfeito e único da nossa mãe natureza. Receber este majestoso dom é transformar o amor de duas pessoas num compromisso único com a vida, o de acolher e criar um pequeno e mágico ser que será educado, amado e protegido não só pela sua mãe e pelo seu pai, mas por todos aqueles que rodeiam a nova família que está agora formada.

A vinda de um bebé será um processo de adaptação mútua. Os novos pais terão de se habituar a novos hábitos, à presença de uma nova pessoa no lar que até agora era só deles, a novas rotinas, novas preocupações e terão também de adaptar todas as suas capacidades financeiras a esta nova vida que agora se inicia.

Na minha perspectiva, também o bebé recém chegado terá de crescer habituando-se à vida dos seus pais, na medida em que estes devem tentar manter alguns hábitos ou rotinas da sua vida a dois, não deixando completamente de parte a sua vida de casal e até mesmo social.

Uma vida diferente mas, segundo dizem, sempre para muito melhor. O nascer de um bebé, o renascer da vida de uma mãe e de um pai :-)

terça-feira, 21 de maio de 2013

E assim tudo começa...


Este é aquele que pode ser considerado o primeiro dia de tantos outros do resto da minha vida, ou melhor, das nossas vidas... O dia em que decidi finalmente começar a escrever sobre o maior e mais valioso acontecimento que alguma vez poderia imaginar. Um acontecimento tão grandioso que intensificou cada dia da minha vida de há umas semanas para cá e que, por si só, é capaz de fazer todos aqueles que me rodeiam pessoas mais felizes, mais crentes e mais apaixonados pelo milagre da vida.

A gravidez... este lindo e perfeito milagre, que é o momento mais especial em toda a vida de uma mulher. Da mulher não só, está claro, mas da mulher em especial. A mulher, mãe, o elemento protector deste novo e pequeno ser que é gerado como consequência de um amor já impossível de ser contido apenas entre duas pessoas.

São muitos, por vezes demasiados, os factores que envolvem todo o processo de gravidez. Desde tomar a decisão, ao planear. Do querer até ao conseguir. E depois... Bem, depois... As tantas dúvidas, receios e pensamentos que se apoderam de cada futura mamã! Tantas emoções que será necessário gerir e controlar para que tudo corra da forma mais serena e seja possível desfrutar tranquilamente deste “estado de graça” com a qual fomos abençoadas.

São muitos os livros, os artigos e os modelos pré concebidos que nos orientam acerca de tudo aquilo que é suposto ser e acontecer durante uma gravidez mas, no fundo, nada nos prepara para cada um dos momentos, todos eles tão distintos e únicos, que vivemos nesta fase. E, por isso, resolvi partilhar somente e apenas a minha experiência, sem qualquer regra, sem qualquer base, mas apenas a forma como vivo cada momento, como giro cada fase, cada pensamento, decisão, emoção, cada pequena e única descoberta...

É com o maior gosto que partilho esta minha viagem, desejando que todas as futuras mamãs se sintam inspiradas para viver cada dia da sua própria viagem com a maior alegria e que sorriam cada vez que sentem a magia que este novo ser que fazem crescer transmite.